ENDEREÇO: R. Dr. Samuel Costa, 198 - Centro Histórico Paraty, RJ
Estávamos em Paraty em busca de um restaurante que, independente do preço, trouxesse uma baita de uma experiência. Um restaurante com comida boa, mas não só boa. Tinha que nos surpreender. Uma amiga minha havia recomendado o Restaurante Banana da Terra. Falou muito bem dele, dizendo ser o melhor restaurante que ela tinha ido na vida. Meus olhos brilharam ao me imaginar provando a comida de lá. Era meu dever ir, ainda mais para compensar as 10h de viagem num calor danado. Quando seria minha outra chance? Vou lá saber quando voltarei a Paraty! E esse foi um dos vários argumentos que utilizei para convencer meu namorado de ir no Banana da Terra. Veja que funcionou! Hehe
Como é lindo. Tudo. A história da chef Ana Bueno, o restaurante tanto em seu exterior como em seu interior, a decoração, os tipos de pratos utilizados, a organização… É muito encantador de se ver. É incrível como cada detalhezinho que está presente no Banana da Terra se harmoniza. O tema (comida caiçara) está envolvido não somente nos ingredientes, como também na arquitetura, nos quadros pendurados, nos móveis, na decoração, no potinho de azeite e até no teto. É um dos restaurantes mais charmosos que já visitei. Como não se sentir feliz só de observar tudo isso? Como não se emocionar? Ver que o restaurante estava lotado e ver os pratos chegando na mesa ao lado, notando o quão belos estes eram só me empolgava. Quase caiu uma lagriminha assistindo aquilo. Preciso elogiar também o atendimento. O garçom falando com uma voz suave, para não incomodar ninguém, sendo super atencioso só contribuiu com a nossa experiência. Há um outro pequeno detalhe válido de se dizer sobre ele, mas isso contarei mais abaixo. Por fim, é interessante ressaltar que a Ana Bueno tem parceria com produtores locais, o que acho algo muito bacana e que todo restaurante deveria aderir!
O QUE ACHEI:
Banana. Aquela que permeia vários dos pratos do restaurante. Dois dos pratos que pedimos envolviam esse ingrediente. Antes de estar lá eu tinha em mente que só pegaria um prato principal, porém olhando as entradas, decidi que tinha que escolher uma. Afinal, a descrição de cada uma delas me atraía o apetite. Escolhemos os “Bolinhos de queijo com paçoca de banana e bacon com geleia de pimenta”.
E eles vieram assim: com uma casquinha dourada, garantindo aquele som de crocância ao morder. Eu acabei tirando mais fotos da entrada do que dos pratos principais. Vê se pode! Aqueles bolinhos estavas tão bons!!! Pensa naquele queijo puxa-puxa misturado com um sabor suave de banana e uma crocância de te fazer salivar mais e mais… Que perdição! A única coisa que poderia ter vindo mais era o bacon, o qual só encontrei um ou outro pedacinho. A geleia de pimenta era suave e levemente doce. Combinava muito bem com a entrada! Lembra que escrevi no início que contaria aqui um detalhe sobre o atendimento? Pois eis que chegou a hora! Logo que terminamos de comer a entrada, notamos que o garçom que estava nos atendendo estava atento, pois foi até a cozinha encaminhar nossos pratos principais. Um ponto mega positivo, porque demonstra organização e cuidado com o cliente para que ele desfrute cada etapa da refeição separadamente. Pequenos detalhes que fazem a diferença.
Agora em relação aos pratos principais: pedimos o “Filé mignon, molho de alcaparra, farofa de cacau e baniwa e arroz moderno” e o “Coxa e sobrecoxa de pato e seu molho com ravióli de queijo com banana e folhas dejambú”.
Eu fiquei triste com minhas fotos dos pratos principais. Acho que minha pressa para comer acaba me apressando na hora e depois quando vejo como elas ficaram eu só fico inconformada. Mas tudo bem. O mignon veio ao ponto assim como pedi (Sim, estou aprendendo a comer carne ao ponto! Uhuul! Os chefs agradecem!). E ele estava muito bem feito: com uma casquinha crocante que dava um toque especial à carne e um miolo super macio! O arroz foi outro que surpreendeu. Com um sabor maravilhoso!! Ao tentar desvendar esses sabores, acreditamos que o arroz tinha manteiga e caldo de legumes. Algo inédito para mim foi o cacau, o qual dava um amargor que combinava com o prato. Já a sobrecoxa tinha um cozimento perfeito com a carne saindo super fácil do osso. Uma cena linda de se ver! Uma pena que achamos que faltou um pouco de sal e tempero. O ravioli ficou meio desengonçado na apresentação, porém a massa estava ao dente e o recheio estava bem gostoso! Só não consegui sentir o queijo.
No fim de tanta comilança eu infelizmente não arranjei espaço para sobremesa. “O QUE?!”, pois é. E olha que eu fiquei vendo várias fotos delas! Mas acredito que todas devem ser no mesmo nível dos pratos que comi, ou seja, incríveis! Na próxima tenho que pedir. E sim, vai haver um próxima! Quero voltar a esse restaurante que foi um achado numa cidade tão pequena!
E você? Já foi ao Banana da Terra?
PREÇO:
R$32,00 (Bolinhos de queijo)
R$92,00 (Filé mignon)
R$96,00 (Coxa e sobrecoxa)
OBS.: é possível conhecer mais da história da chef no site, além de realizar um tour pelo restaurante!
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